A caracterização do estado de conservação de betões pode ser feita através da verificação da profundidade de carbonatação do material com a aplicação de um indicador químico de fenolftaleína em furos, ou sondagens previamente executadas na superfície do material.
A carbonatação é um mecanismo corrente de deterioração do betão armado e resulta da reacção do hidróxido de cálcio com o dióxido de carbono do ar, formando carbonato de cálcio e água.
Este processo é acompanhado pela redução da alcalinidade do betão que, quando atravessa a espessura do betão de recobrimento, e na presença de água e oxigénio, activa o processo de corrosão das armaduras, acelerando a degradação do betão e do aço e reduzindo a durabilidade do betão armado.
Em última análise, este ensaio permite determinar a profundidade e a extensão de zonas de betão a reparar.